terça-feira, 30 de abril de 2019

Ao menos 57 feridos nos confrontos em Caracas, diz imprensa venezuelana - Jovens são covardemente atropelados por blindados


Guaidó convocou população para as ruas após Leopoldo López, oposicionista de Maduro, conseguir liberdade após 5 anos.

 Apoiadores de Guaidó entram em confronto com militares leais a Maduro.
O confronto entre aliados e oposicionistas do governo venezuelano de Nicolás Maduro chegou ao ápice nesta terça-feira, 30. Após chamado de Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional e autoproclamado presidente interino da Venezuela, parte da população saiu às ruas pedindo a saída de Maduro. Militares reagiram e estão usando blindados para conter os manifestantes.

De acordo com a ONG Foro Penal, ao menos 11 opositores ao regime de Maduro foram presos nos Estados de Carabobo, Lara, Táchira e Zulia. Segundo a imprensa local, o número de feridos chega a 57.

Imagens gravadas nas ruas de Caracas mostram veículos militares nas ruas disparando jatos de água e avançando sobre a população, que reage com pedras e coquetéis molotov. A população também tem relatado dificuldade de acessar alguns sites e redes sociais.

Segundo Guaidó, a frente oposicionista ganhou novos aliados entre os militares, por isso ele apelou por nova investida para colocar fim na "usurpação", como classificou o governo. Ele esteve na Praça Altamira, em Caracas. Guaidó estava acompanhado de Leopoldo López, um dos principais opositores de Maduro que estava em prisão domiciliar até conseguir liberdade nesta terça-feira. Porém, López se refugiou na residência diplomática do Chile na tarde desta terça-feira.

Fonte: O Povo online

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