sábado, 4 de maio de 2019

Pragmatismo político e gestão humanizada


Por Lael Santos

Se em tese não existe política pragmática, a insistência no discurso infame invalida em caráter de estupro democrático o contraditório.
Na busca pela excelência bons gestores simplesmente gerem, sem a preocupação de ficar bem na foto, ou fazer com que uma mão sempre saiba o que a outra está fazendo. A moeda de troca numa administração conduzida com seriedade deverá ser sempre os dividendos de um trabalho profícuo, onde o compromisso primordial, essencial e único será transmitir que a coisa pública é a extensão de cada lar, no aspecto da integração de valores que constroem o que realmente seja uma comunidade.
Comunidade vive coisas comuns, onde não há privilégios que não sejam coletivos, dentro de uma visão onde se faz o melhor para todos, e nunca ponha em demérito supostos menos graduados. Se na interpretação administrativa o espírito da interatividade traduz um cenário onde realmente a voz do povo tem vez, esta possivelmente será "a voz de Deus". Na confiança perdida, onde o mar dos esquecidos só faz lembrar promessas aminésicas, o vislumbre de um outro prisma que resgate uma relação de credibilidade recíproca vai ficando cada vez menos viável.
É preciso resgatar valores perdidos para se conquistar uma convivência onde todos sejamos cúmplices de um organograma civil de igualdades pautadas no compromisso de direitos e deveres.
Como realizar uma gestão humanizada, quando o "pé atrás" vem bem antes do primeiro passo? Cumprimento de obrigações e demonstração de comprometimento são ítens essenciais para que a transparência nunca desapareça, apesar da evidente redundância no expressar desta conduta, é simplesmente isso que cairá na conta de quem antes de se ver como gestor, se enxerga como povo.
Certamente um tempo imensurável será necessário para que este convívio onde não se eleva nobres e rebaixa a plebe, para que tenhamos a consciência da equidade, e assim saberemos o que é realmente quebrar as cadeias do equivocado pragmatismo político e vivenciarmos uma gestão humanizada.
Lael Santos é poeta, membro da Academia Itaperunense de Letras; Comunicador de Rádio; Blogueiro; Diretor do Instituto de Pesquisa Opinião - Pesquisa & Marketing; Criador e Intérprete de Personagens Cômicos do Rádio; DJ; Integrante do Departamento de Comunicação da Secretaria de Saúde de Itaperuna; Filósofo e Livre Pensador;
Teólogo; Jornalista; Membro da Ordem dos Músicos do Brasil; Membro da SPA - Sociedade Portuguesa de Autores; Escritor de vários ensaios publicados, e em fase de finalização a publicação de duas grandes obras a serem lançadas em 2019: "Para quem ainda acredita no amor..." e "Reflexões de uma Mente em Transformação."

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