Por Lauro Fabri
Existem no cemitério de Varre-Sai diversos problemas, e que já foram abordados por diversas autoridades, mas um me chama muito a atenção.
Hoje dia 27/02/2019 fui ao cemitério e pude constatar que os Coveiros usam pés e mãos desprotegidos, expostos a perigos que são invisíveis aos olhos e por falta de instrução trabalham sem se preocupar.
A rotina dos coveiros que atuam no cemitério de Varre-Sai não é cercada apenas de histórias tristes e de despedidas, mas de seres que agem silenciosamente na decomposição dos corpos e que podem causar sérios danos à saúde.
Basta entrar no cemitério para perceber inúmeras irregularidades que expõem as pessoas aos riscos. São ossos humanos e pedaços de roupas e de caixões utilizados durante os sepultamentos espalhados por todos os lados. Um cenário assustador e que se torna natural para quem trabalha no local.
De tão acostumados, os coveiros dispensam até a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual, materiais que são de uso obrigatório. Em Varre- Sai, eles fazem os sepultamentos, a limpeza dos túmulos e até a retirada dos ossos com as mãos descobertas e chinelo de dedo. Um absurdo e descaso total das autoridades.
Devemos cobrar a limpeza do Cemitério, mas não podemos esquecer dos seres humanos que trabalham lá. Peço que as autoridades de Varre-Sai tomem uma providencia. É um absurdo!
Obs.: São apenas dois concursados, um do primeiro concurso de Varre-Sai e outro do último concurso de 2015.
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