Por Lael Santos
Foi protocolado pelo prefeito interino Rogerinho na Câmara Municipal de Itaperuna, um pedido de suspensão da sessão que julgará o pedido de impeachment contra o referido. O facto se deu nesta sexta-feira, dia 18 de outubro, com alegações não muito bem compreendidas.
Dentre as alegações, Rogerinho diz que Glauber Bastos, Jaime Ferreira e Paulo César Contador não poderiam de maneira alguma compor a comissão de Cassação. Se a definição foi feita democraticamente por sorteio, o que poderia impedir que os vereadores supracitados componham a comissão? Mais esquisito ainda é, justo às vésperas de sua votação de cassação, o interino insurgir com alegações que não coincidem com a legalidade com que o rito vem sendo conduzido.
O interino diz ainda que na última oitiva, Paulo César Contador, vereador vogal da comissão, colocou palavras na boca do procurador adjunto Marcelo Estitis, ou seja, usou de forte persuasão. Como assim? O Procurador Adjunto Marcelo Estitis é vulnerável, influenciável e não tem opinião própria formada a ponto de permitir que palavras sejam postas na sua boca, e não faça prevalecer o exercício da função à que foi designado?
Sinceramente, os argumentos apresentados pelo interino são extremamente estranhos e não acredito que surtirá qualquer efeito de interrupção do cronograma traçado pela comissão e já acatado pela presidência da Câmara, que já sinalizou que foi inútil a tentativa desesperada de Rogerinho que o maior desastre de sua tumultuada carreira política aconteça. Durante a elaboração desta matéria objetivemos a negativa do Presidente da Câmara, Sinei Torresmo, com relação à este pedido que prefiro não mais adjetivar.
Contactamos o vereador Glauber Bastos que ficou de nos enviar uma nota. Paulo Cesar Contador, não atendeu o telefone, nem respondeu mensagem pelo WhatsApp, certamente está muito ocupado.
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