O número de marcas com venda de produtos suspensa caiu em relação a abril do ano passado
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) suspendeu a comercialização de 33 marcas de azeites de oliva, por considerar que houve adulterações. Segundo a pasta, foram identificados 59 lotes com irregularidades, a maior parte delas decorrentes da mistura com óleo de soja ou outros óleos de origem desconhecida.
O ministério esclareceu, no entanto, que as coletas das amostras de azeite em que foram encontradas irregularidades foram feitas em 2017 e 2018. Somente agora o governo deu visibilidade ao problema porque esse tipo de análise “envolve exames laboratoriais, notificação dos fraudadores, perícias, períodos para apresentação de defesa (podem apresentar dois recursos) e julgamentos desses recursos em duas instâncias administrativas”.
As marcas afetadas foram: Aldeia da Serra, Barcelona, Casa Medeiros, Casalberto, Conde de Torres, Dom Gamiero, Donana (premium), Flor de Espanha, Galo de Barcelos, Imperador, La Valenciana, Lisboa, Malaguenza, Olivaz, Oliveiras do Conde, Olivenza, One, Paschoeto, Porto Real, Porto Valencia, Pramesa, Quinta da Boa Vista, Rioliva, San Domingos, Serra das Oliveiras, Serra de Montejunto, Temperatta, Torezani (premuim), Tradição, Tradição Brasileira, Três Pastores, Vale do Madero e Vale Fértil.
Em nota, a pasta informou ainda que “praticamente não existe mais estoque no mercado desses lotes que foram reprovados, pois os remanescentes foram destruídos após o julgamento dos processos administrativos”. De qualquer forma, afirmou o ministério, os consumidores devem estar atentos a outros lotes das marcas citadas.
“Passaremos a responsabilizar os estabelecimentos que comercializam os produtos fraudados”, disse o coordenador de Fiscalização de Produtos Vegetais do Mapa, Cid Rozo. Segundo ele, os comerciantes devem verificar a procedência do azeite antes de formarem os estoques, verificando se não estão comprando lotes de marcas que cometeram irregularidades. “Se os supermercados adquirirem e ofertarem os produtos com irregularidades, serão penalizados”, completou.
Ainda de acordo com a pasta, o número de marcas com venda de produtos suspensa caiu em relação a abril do ano passado. Naquela ocasião, foram identificados problemas em 46 delas.
Fonte: Extra
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